domingo, 27 de janeiro de 2013

A janela que nunca se abriu

Pensar em algo para se escrever aqui é difícil. Não tenho ainda a tal prática.

Sou como muitas. Sou como algumas. Sou diferente. Sou semelhante.

Durante 22 anos, 4 meses e 11 dias fui alguém que não era.

Fui um personagem de mim mesma, e num gesto de coragem, dei um basta nessa situação.

Fui como a janela que nunca se abriu, e pela qual só passava um fiozinho de luz.

Abri a janela. Deixei a luz entrar. Deixei que ela penetrasse pelos mínimos detalhes do quarto sombrio.

Ainda não sei bem a motivação sólida desse blog. Sei que vai me ajudar a externar alguns dilemas e preocupações.

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