quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Quinta-feira

Mais um dia de choque de realidade. Um choque bom.

Vídeo da noite: Mine - Du scheinst

Vi esse clipe neste blog e achei a mensagem bem legal. Ame-se acima de tudo, para depois outros te amarem.

Tudo floresce colorido, o ar tem um gosto doce
Eu rio na cara da vida
De que adianta o amor de faz-de-conta
Eu canto você
Você brilha, você brilha bem para mim
Você é saudável para mim


PS.: Ich sehe auf die Pageviews vielen Besuchen aus Deutschland. Wenn ihr möchtet, um Ideen über dieses Blogs zu teilen, fühlt, mich zu kontaktieren. Solange meine Deutschkenntnisse sind immer noch sehr einfach, wenn ich etwas falsch eingegeben haben, Entschuldigung. ;) 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Cartão: Visibilidade Trans

Em lembrança ao Dia Nacional da Visibilidade Trans, que é 29 de janeiro, fiz este singelo cartão.
Espero que cada um.a de vocês se encontre em alguma das palavras escritas.


As medidas são adequadas à exibição na capa do perfil do Facebook.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Para 2014: olhar para dentro de si

Querid@s, como foi a passagem para 2014 de vocês? Espero que tenha sido tudo muito bom! Meus desejos para este ano é que vocês tenham muito amor, felicidade, conquistas, saúde, dinheiro (sempre bem-vindo) e respeito! Deixo a vocês este maravilhoso poema de Drummond que reflete o chamado para o novo ano: fazer a sua "viagem interior", entender a si mesmo para entender ao outro e tornar o mundo um lugar melhor.

O homem, as viagens (Carlos Drummond de Andrade)

O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua

Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.

Vamos para Marte – ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.

Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?

Claro – diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto – é isto?
idem
idem
idem.

O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.

Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.

Restam outros sistemas fora
do solar a col-
onizar.
Ao acabarem todos só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.